Gordura intramuscular define sabor, suculência e valor de cortes premium, como os produzidos pela Carapreta.
Garantia de origem, de rastreabilidade, genética e manejo do gado fazem a diferença na estética marmorizada da carne da Carapreta.
Quando o assunto é carne de alta qualidade, o marmoreio tem conquistado espaço nas mesas dos apreciadores da boa gastronomia. Trata-se de um atributo determinante para sabor, maciez e suculência, além de representar um forte diferencial competitivo para cortes premium.
O termo marmoreio refere-se às finas estrias de gordura intramuscular depositadas entre as fibras musculares, formando um padrão visual semelhante ao mármore. De acordo com Frederico Campos, diretor-geral de operações da Carapreta, esse aspecto visual é apenas um dos importantes indicativos de qualidade.
“O marmoreio é resultado da interação entre três pilares fundamentais: genética, nutrição e manejo. Ele se desenvolve, sobretudo, em animais submetidos a dietas energéticas, ricas em grãos, associadas a genótipos com alta aptidão para deposição de gordura intramuscular”, explica.
Na prática, essa gordura entremeada promove impactos sensoriais significativos.”A gordura intramuscular atua como lubrificante das fibras durante o cozimento, conferindo maior maciez. Ela se funde no preparo, preservando a suculência e realçando os sabores naturais da carne. O resultado é uma experiência gastronômica rica, amanteigada e memorável”, destaca o diretor.
O segredo está na genética e no manejo
A Carapreta, referência nacional em carnes premium, investe em raças britânicas como Angus e em cruzamentos estratégicos voltados à maximização do marmoreio. “A genética é o ponto de partida. Sem um rebanho com predisposição genética para essa característica, mesmo a melhor nutrição não é suficiente para atingir os padrões desejados”, reforça Frederico Campos.
lém disso, a empresa implementa um rigoroso processo de classificação e seleção de carcaças, assegurando uniformidade e excelência nos cortes comercializados. Como a Carapreta possui uma cadeia produtiva verticalizada (da Fazenda a indústria), é possível realizar uma análise retroativa do desempenho das carcaças, correlacionando os resultados com dados de genética e nutrição. Essa rastreabilidade permite um processo estruturado de melhoria contínua, com a seleção das melhores linhas genéticas e ajustes estratégicos nas dietas, elevando progressivamente o padrão de qualidade da carne entregue ao mercado.
Outro fator determinante é o bem-estar animal e o manejo racional. “O controle do estresse é essencial. Altos níveis de cortisol impactam negativamente o metabolismo energético e comprometem a deposição de gordura intramuscular. Ambientes estáveis, protocolos de manejo calmo e transporte adequado são indispensáveis”, acrescenta.
Valor de mercado e percepção do consumidor
No mercado, o marmoreio é reconhecido como um selo natural de qualidade superior. Restaurantes, boutiques de carne e consumidores finais percebem visual e sensorialmente essa diferença.
“É um produto valorizado, que entrega uma experiência única e contribui para um maior ticket médio e fidelização de clientes. O consumidor aprende a identificar e buscar essa qualidade”, comenta Campos.
Além dos benefícios sensoriais, o aspecto visual da carne marmorizada comunica sofisticação e excelência, influenciando diretamente na decisão de compra.
“A aparência da carne remete imediatamente à alta qualidade, fator decisivo tanto em um açougue especializado quanto na apresentação de um prato gourmet”, conclui.