O dia de ontem, terça-feira, começou com grande parte das indústrias frigoríficas ainda fora das compras. Entre as que estiveram ativas nesta manhã, os negócios ocorreram com preços mais baixos para a arroba do “boi China” e para a da vaca. A cotação recuou R$2,00/@ para o “boi China” e R$3,00/@ para a vaca. A cotação do boi gordo está em R$297,00/@, a da vaca em R$270,00/@ e a da novilha em R$283,00/@.
O “boi China” está cotado em R$300,00/@. Ágio de R$3,00/@. As escalas de abate estão, em média, entre oito e nove dias. Muitas indústrias têm evitado alongar as programações, adotando uma postura cautelosa e avaliando o mercado dia a dia, visando evitar estoques, diante de um consumo interno que segue sem sinais de recuperação.
Com isso, também tem diminuído o número de dias da semana em que os abates têm sido realizados. Todos os preços são brutos e com prazo.
Bahia
Na região Oeste, a cotação do boi, a da vaca e a da novilha recuou R$5,00/@. Dessa forma, o boi gordo está negociado em R$262,00/@, a vaca em R$242,00/@ e a novilha em R$250,00/@.
Na região Sul, a arroba do boi gordo e a da novilha recuou R$5,00, enquanto a da vaca caiu R$3,00. Assim, a cotação da arroba do boi gordo está apregoada em R$260,00, a da vaca em R$242,00 e a da novilha em R$245,00. Todos os preços são brutos e com prazo.
Exportação de carne bovina in natura
Até a terceira semana de julho, o volume exportado foi de 172,7 mil toneladas – a média diária foi de 12,3 mil toneladas, aumento de 19,6% frente ao embarcado por dia em julho de 2024.
A cotação média da tonelada ficou em US$5,5 mil, alta de 25,8% na comparação com o mesmo período de 2024. A semana entre os dias 14 e 18 de julho, foi a melhor do ano em preço da tonelada exportada, a segunda maior em volume embarcado e a terceira melhor na média diária de embarques. Apesar do cenário favorável, o mercado enfrenta incertezas.
A tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros, prevista para 1o de agosto, preocupa exportadores. No 1° semestre, os EUA importaram 156 mil t de carne bovina do Brasil, e a China liderou com 631 mil t. Com a tarifa, a carne brasileira pode perder competitividade, o que pode pressionar margens e reduzir embarques caso a demanda seja redirecionada.