No Brasil, é comum que o desempenho de um confinamento seja avaliado apenas com base no ganho de peso dos animais ou no rendimento de carcaça. Contudo, embora esses indicadores sejam relevantes, eles não revelam toda a realidade da operação.
Quem faz o alerta é Simone Garcia, consultora de Serviços Técnicos de bovinos de corte na Agroceres Multimix. De acordo com ela, métricas como conversão alimentar e eficiência biológica são determinantes para medir de forma mais precisa o retorno do confinamento.
Enquanto a conversão alimentar mostra quantos quilos de matéria seca são necessários para gerar 1 kg de peso vivo, a eficiência biológica avalia o alimento consumido em relação à produção de carcaça, ou seja, o produto efetivamente comercializado.
O real desafio, aponta Simone, reside no controle rigoroso do manejo. “Em cenários de insumos caros, um manejo alimentar impecável otimiza tanto a conversão alimentar quanto a eficiência biológica, potencializando o lucro”.
A orientação é clara: “Vá além do óbvio”.
Na prática, o que isso quer dizer? Simone explica: “Avaliar o desempenho do confinamento é muito mais do que olhar o ganho de peso. Em uma operação pecuária, o sucesso depende de medir e controlar tudo o que está dentro da porteira”, determina.
Este tema, em detalhes, foi abordado no mais recente artigo do agBlog. Acesse aqui e confira já.


















































