A sede do Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em Nova Odessa, recebeu nessa semana o XXXV Treinamento em métodos de diagnóstico e controle da brucelose e tuberculose animal. O evento foi coordenado pelas pesquisadoras do Instituto Biológico (IB-Apta) Vera Cláudia Magalhães e Adriana Hellmeister Romaldini e promoveu o treinamento de veterinários para exames de diagnóstico e controle destas duas doenças.
Devido à grande importância econômica e sanitária para os rebanhos de bovinos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) criou, em 2001, o PNCEBT (Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal). Entretanto, para atuar junto ao programa de certificação de propriedades livres dessas enfermidades, são habilitados somente profissionais aprovados em cursos de treinamento previamente reconhecidos pelo Ministério.
A pesquisadora Vera Cláudia Magalhães fez a Introdução ao PNCEBT, abordando sua importância e os pontos essenciais do PNCEBT. Ana Paula Belchior, da Defesa Agropecuária de SP apresentou “Conceitos de tuberculose bovina e bubalina” e “Boas práticas e cuidados na vacinação contra a brucelose”. Em conjunto as especialistas também ensinaram práticas importantes como coletas de sangue, tuberculinização e respectiva leitura clínica. Adriana e Vera ensinaram ainda procedimentos de diagnóstico laboratorial da brucelose.
Rodrigo Marini, também da Defesa, abordou o tema “Propriedades dos testes de diagnóstico e sua aplicação em função da situação epidemiológica (estratégias de diagnóstico e controle)” e seu colega Klaus Saldanha Hellwig falou sobre as normas e procedimentos do PNCEBT, abordando pontos fundamentais.
Importância do controle da Brucelose e Tuberculose
Responsável pela queda no desempenho produtivo dos animais, a tuberculose pode levar o animal a óbito, sendo que, quando a doença é identificada, existe a obrigatoriedade do sacrifício dos indivíduos acometidos e condenação de carcaça no abate. Já a brucelose pode causar abortos, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite, prejudicando os índices produtivos.
As duas doenças são consideradas zoonoses importantes que podem ser transmitidas aos humanos, afetando a saúde pública.
















































