Entenda como a suplementação alimentar do rebanho pode favorecer os resultados da fase de reprodução e desmame
Alguns cuidados nessa fase são fundamentais para que essas fazendas obtenham o máximo índice de prenhez e o maior peso dos bezerros na desmama. A nutrição desses animais apresenta-se como um dos pilares fundamentais nesse processo, uma vez que um bom escore de condição corporal da vacada apontará maior probabilidade de prenhez, no caso das fêmeas, e maior peso na desmana. “Um rebanho com escore corporal médio 3 (escala de 1 a 5) tem maior probabilidade de emprenhar do que um rebanho com escore médio de 2 ou 2,5. É o que apontam os mais de 9 milhões de dados colhidos pelo GERAR (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho), explica Marcos de Bem, Gerente de Marketing de Recria e Terminação.
De acordo com o especialista, tradicionalmente o produtor usa um sal mineral como suplemento para essa etapa de reprodução dos animais, mas hoje existem diversas tecnologias que podem ajudá-lo a melhorar o escore das vacas.
“Além de simplesmente um sal mineral baseado no teor de fósforo (P) para aprimorar esses índices, o pecuarista pode, por exemplo, incluir o ionóforo à base de lasalocida, associado a suplemento nessa etapa de reprodução dos animais, uma vez que ajudará na melhora do escore corporal (EEC) das vacas e, consequentemente, no aumento de um índice superior de prenhez e de bezerros mais pesados”, diz de Bem.
“Essa inclusão, além de não restringir o consumo de alimento, melhorar a digestibilidade e a consequente absorção dos nutrientes ingeridos, produzindo mais energia, diminui a liberação de metano na atmosfera e reduz a perda de escore corporal das vacas no período após o parto, trazendo toda a cadeia da cria para um ciclo virtuoso”, acrescenta.
Taurotec
Molécula exclusiva Zoetis, à base de Iasalocida sódica, Taurotec é um aditivo ionóforo com características únicas de segurança, palatabilidade e potência. Pode ser adicionado a qualquer tipo de suplemento com o objetivo de aumentar o desempenho e a conversão alimentar nos mais variados sistemas de produção e categorias do rebanho, em todos os períodos do ano.
“O pecuarista pode, a princípio, achar o investimento alto, mas ele deve levar em conta o ganho adicional que o suplemento retornará. Com base em estudos , podemos afirmar que o aditivo somará em torno de 50 g/dia ao peso do animal em recria”, pondera de Bem.
“Estamos vivendo uma fase de supervalorização da cria e do bezerro. Essa é a hora certa de apostar em tecnologias, principalmente em nutrição. O retorno sobre esse tipo de investimento (ROI) é certo e garantido, avalia o especialista