As carnes iniciaram o quinto mês do ano mantendo os mesmos resultados promissores dos meses mais recentes. Nas duas primeiras semanas, com seis dias úteis (de um total de 21 dias úteis no mês), aumentou não somente o volume médio embarcado diariamente, mas também o preço obtido e, com isso, a receita cambial também registra incrementos, neste caso expressivos.
Começando pelo volume médio embarcado: as três carnes registram aumentos significativos, mas o de maior destaque recai sobre a carne suína, com resultado quase um terço (32,58%) maior que o de um ano atrás. O volume de carne de frango foi, praticamente, 15% maior, enquanto o de carne bovina registrou aumento próximo de 11%.
Nos preços, a variação mais fraca foi a da carne de frango: aumento anual de apenas 1,65%. Já o preço da carne suína aumentou 11,30%, enquanto o da carne bovina chega aos 13,33%.
Como resultado, a menor variação na receita coube à carne de frango: pela média diária, incremento de 16,86% sobre maio de 2024. Não deixa de ser um desempenho significativo, mas aquém dos obtidos pela carne bovina – 25,69% de aumento – e pela carne suína, cuja receita, pela média diária, é 47,55% maior que a de um ano atrás.
Detalhe importante: em abril, embora os resultados médios diários fossem superiores aos de um ano antes, ao final do período acabaram diluídos, pois o mês foi mais curto (dois dias úteis a menos que abril de 2024). Já em maio corrente as médias diárias irão se manter também no cômputo final, pois o mês tem o mesmo número de dias úteis (21) de maio do ano passado.