A possibilidade de uma desaceleração – no volume embarcado ou no preço – da carne bovina após a entrada em vigor da sobretaxa norte-americana de 50% não se confirmou. Ao contrário, o produto se valorizou em relação a semanas ou meses anteriores e continua registrando recordes após recordes.
O resultado é que – pela média diária – continua obtendo resultados significativos nos três quesitos avaliados, volume, preço e receita decorrente. O que se traduz em aumentos de, respectiva e aproximadamente, 25%, 27% e 59%.
A carne suína, que até recentemente vinha registrando volumes inferiores aos do ano passado, voltou a registrar resultado positivo nos embarques médios diários. Eles, por ora, acumulam aumento de 21% e vêm acompanhados por uma valorização de pouco mais de 5% no preço médio, isto conduzindo a uma receita média diária perto de 28% superior à de um ano atrás.
Nesse cenário, só a carne de frango ainda não desencantou, já que dois de seus principais mercados – China e União Europeia – permanecem fechados ao produto brasileiro. Assim, ainda que a média diária atual esteja 13% acima da registrada há um ano (na realidade não houve aumento; o volume de agosto de 2024 é que foi baixo), seu preço médio apresenta retração anual de quase 15% e, com isso, o segmento continua com uma receita que, também pela média diária, é quase 3% inferior à de idêntico mês do ano passado.