Os oito primeiros dos 23 dias úteis de outubro foram marcados por ligeiro descompasso nos embarques da carne suína, que recuaram não só no volume, mas também no preço, gerando pequeno déficit na receita cambial. Mas as diferenças são pequenas, inferiores a 1%. No volume, pela média diária, recuo de 0,92%; no preço, queda de 0,75%, ambos gerando uma redução (ainda pela média diária) de 1,67% na receita cambial.
Quem também continua com preço inferior ao de um ano atrás é a carne de frango. E com redução significativa, pois o preço de abertura do mês ficou quase 12% aquém do alcançado um ano atrás. De toda forma, essa perda é minimizada pela recuperação no volume embarcado que, pela média diária, é mais de 15% superior ao de outubro de 2024. Isto neutraliza a queda no preço e faz com que a receita cambial decorrente, igualmente pela média diária, apresente aumento de 2,32%.
Quem permanece superando recordes mês a mês é a carne bovina – no volume, no preço médio e, por conseguinte, na geração de receita cambial. Assim, enquanto o volume embarcado registra média diária cerca de 14% superior à de um ano atrás, o preço médio registra aumento de 19%. O resultado, uma receita cambial que, por ora e pela média diária, apresenta aumento anual próximo de 36%.
Considerando-se que os oito primeiros dias úteis já transcorridos correspondem a, aproximadamente, 35% dos 23 dias úteis de outubro, observa-se que o volume embarcado das carnes bovina e de frango supera esse índice, correspondendo a mais de 40% do total exportado há um ano. Mas a carne suína não fica muito atrás, seu volume equivalendo a 36% do registrado em outubro de 2024.