Em seu primeiro prognóstico para 2026 sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) na agropecuária brasileira, a Secretaria de Política Agrícola do MAPA estimou que o VBP conjunto de bovinos, suínos e frangos pode alcançar a marca dos R$384,1 bilhões, cifra que corresponde a um aumento de 281% em relação aos pouco mais de R$100 bilhões estimados para o primeiro dos anos 2.000.
Tendo por base a produção registrada nos quatro últimos trimestres (4º de 2024 e os três primeiros de 2025), o prognóstico estima, para os bovinos, VBP ligeiramente superior a R$208 bilhões, 247% a mais que em 2000. O dos frangos deve ficar em torno dos R$113,5 bilhões e registra expansão ligeiramente maior, de 280%, aproximadamente.
Mas o incremento mais significativo deve provir dos suínos. Porque os R$62,5 bilhões ora estimados correspondem a um aumento de mais de 476% sobre 2000. Como efeito, a participação dos suínos no VBP total aumenta mais de 50%, passando de pouco mais de 10% em 2000 para 16,3% no ano que vem.
A perda de participação maior, neste caso, recai sobre os bovinos: 9% a menos. Já a participação dos frangos permanece em relativa estabilidade, com redução em torno de meio por cento.
Oportuno acrescentar, ainda, que em relação a 2024 o menor crescimento deste ano continua sendo previsto para os frangos, cujo VBP foi profundamente afetado pelo caso de IAAP na avicultura comercial. Já o VBP dos suínos tende a um aumento de 10,68%.
Quanto aos bovinos, passaram ilesos pelo tarifaço (já revogado) de Donald Trump: tendem a obter um VBP quase 21% superior ao de 2024. É o maior índice anual de incremento registrado neste primeiro quarto do Século XXI.














































