Dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC apontam que nos 11 primeiros meses de 2025 o Brasil exportou volume de carnes pouco mais de 6% superior ao de idêntico período de 2024, mas gerador de uma receita cambial perto de um quinto maior.
O crédito por tal desempenho vai, especialmente, para a carne bovina, cujas exportações, paralelamente a um aumento de quase 18% no volume, foram acompanhadas por valorização de 16,53% no preço médio, disso resultando receita 37,33% superior à dos mesmos 11 meses do ano passado.
Mas a carne bovina não esteve sozinha. Contribuiu para os aumentos registrados também a carne suína, com 11,29% de incremento no volume e de quase 7% no preço médio, com o que sua receita apresentou evolução anual muito próxima de 20%.
Todos esses resultados teriam sido melhores não fossem os percalços enfrentados pela carne de frango após o episódio de IAAP na avicultura comercial. Até novembro passado, o volume embarcado no ano ficou 1,2% aquém do observado entre janeiro e novembro de 2024, desempenho agravado por uma queda de quase 2% no preço médio. Vem daí a redução de 3,10% na receita cambial, resultado agravado principalmente pelo produto in natura, cuja receita foi 6,63% menor.
Mesmo faltando um mês para o encerramento do ano, as carnes bovina e suína já registram novo recorde anual, pois o volume até agora exportado supera o total de 2024 em, respectivamente, 8,5% e 2,2%. Já o volume acumulado de carne de frango permanece perto de 10% abaixo do total registrado no ano passado. É um déficit que deve ser corrigido em dezembro corrente, propiciando também novo recorde para o setor.

















































