Dentro do previsto, a carne de frango foi a única entre as três principais carnes exportadas pelo País a iniciar o mês com volume inferior ao de um ano atrás. Efeito dos embargos – parciais ou totais – ainda vigentes por parte dos países importadores, com resultados que tendem a se repetir no decorrer do mês
O melhor desempenho, naturalmente, continua sendo o da carne bovina: abriu o mês alcançando volume médio diário um terço superior ao de junho do ano passado e com uma valorização no preço superior a 20%. Efeito final: uma receita cambial que, pela média diária, é 60% maior que a de um ano atrás. E como junho corrente tem, também, 20 dias úteis, como junho de 2024, esse índice pode se repetir no fechamento mensal.
A carne suína também prossegue em franca evolução, mas com resultados mais modestos. Pois enquanto o preço médio aumentou pouco mais de 10%, o volume embarcado registrou, pela média diária, incremento de pouco mais de 6%, elevando a receita cambial em, aproximadamente, 18%.
Já a carne de frango enfrenta problemas não só com o volume, mas também com o preço, já que o embargo dos importadores determinou grandes excedentes no mercado internacional. Assim, enquanto o volume embarcado (média diária) recuou perto de 12%, o preço médio atual se encontra menos de meio por cento acima do alcançado há um ano. Daí uma receita cambial que, por ora (e pela média diária), é cerca de 12% menor que a de junho do ano passado.