Faltando agora menos de um quarto para o encerramento de agosto (ou 5 de um total de 21 dias úteis), as três carnes vêm apresentando desempenho superior ao de um ano atrás em termos de volume embarcado. Assim, pela média diária, a expansão da carne bovina anda próxima dos 35%, a da carne suína se encontra em 11,5% e a da carne de frango não está muito distante dos 10%.
Mas enquanto os aumentos das carnes bovina e suína são consistentes, o da carne de frango é ilusório, visto ter como base anterior (agosto de 2024) um baixo volume. Aliás, o menor volume em cerca de ano e meio. Ou seja: o setor permanece sob o efeito dos embargos remanescentes após o caso de Influenza Aviária na avicultura comercial gaúcha em maio passado.
As perdas da carne de frango, entretanto, não estão limitadas ao volume. Estendem-se ao preço médio que, até aqui, se encontra quase 15% aquém do registrado em agosto do ano passado. Não é o caso das duas outras carnes, cujo preços registram valorização anual de, praticamente, 5% (carne suína) e de mais de 26% (carne bovina).
Tais desempenhos se refletem, claro, na receita cambial. Pela média diária, a da carne suína apresenta aumento de 17%, enquanto a da carne bovina chega a relevantes 70% de incremento. Já a carne de frango, devido à forte baixa no preço médio, enfrenta queda anual de, praticamente, 6% na receita cambial.