As exportações das carnes bovina e suína completaram as três primeiras semanas de maio mantendo o ritmo de evolução anterior. Já as de carne de frango sofreram desaceleração, como efeito da detecção de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granja de aves comerciais.
Em resumo, os embarques de carne de frango, que vinham registrando recordes sucessivos, encerraram o período com, praticamente, o mesmo desempenho de um ano atrás, ou seja, registrando embarques diários apenas 0,25% superiores aos de maio de 2024, resultado sofrível frente aos aumentos de 10,79% e de 18,24% nos embarques diários, respectivamente, das carnes bovina e suína.
Comportamento idêntico foi observado nos preços médios alcançados no período. Pois, frente a valorizações anuais de 11,64% e 13,61% nos preços das carnes suína e bovina, o preço da carne de frango valorizou-se apenas 2,22%.
Tudo se repete, é óbvio, na receita cambial. Pois, pela média diária até aqui registrada, a da carne de frango apresenta valorização que não chega a 2,5%. Um resultado bem aquém dos que vêm sendo obtidos pelas carnes bovina e suína, por ora com ganhos anuais de, respectivamente, 25,86% e 32%.
Considerando os volumes embarcados nos 11 primeiros dias úteis de maio (faltando, portanto, outros 10 dias úteis para o encerramento do mês) e comparativamente ao total registrado há um ano, o atual volume de carne suína (56.750 mil/t) representa, praticamente, 62%; o de carne bovina (123 mil/t), 58%; e de carne de frango 52,51%.