Embarques em junho tiveram um avanço de 10,73% frente ao total exportado no mês de maio deste ano. Analista pontua que bom desempenho deste mês é reflexo dos contratos fechados nos meses anteriores e que o mercado aos fatores que devem impactar no segundo semestre.
Os volumes embarcados de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada finalizaram o mês de junho/21 com 140,3 mil toneladas, isso representa uma avanço de 10,73% frente ao total exportado no mês de maio deste ano, que embarcou 126,7 mil toneladas.
O volume exportado em junho deste ano registrou um recuo de 7,64% frente ao total embarcado no mesmo período do ano passado, que embarcou 151,9 mil toneladas. O mês de junho registrou o melhor desempenho deste ano, sendo que o segundo melhor desempenho até o momento foi o mês de março/21 que exportou 133,8 mil toneladas.
A Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou que a média diária atingiu 6,6 mil toneladas no mês de junho, isso representa uma queda de 7,64% frente a média do total exportado no mesmo período do ano passado, que ficou em 7,2 mil toneladas.
De acordo com o Analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, o bom desempenho dos embarques neste mês é reflexo dos contratos fechados nos meses anteriores e que o mercado segue atento em como vai ser o desempenho dos embarques no segundo semestre. “O preço do suíno está recuando na China e isso é um sinal de alerta para o mercado, pois se os chineses não reduzirem o volume comprado de proteína vão tentar renegociar preços da carne bovina brasileira”, informou.
Os preços médios no acumulado de junho ficaram próximos de US$ 5,181,3 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 20,54% frente aos dados divulgados em junho de 2020, que registraram o valor médio de US$ 4.298,4 mil por tonelada.
Segundo as informações da Radar Investimentos, a queda do dólar não impactou os preços médios da tonelada exportada e o valor convertido em reais teve um acréscimo de 16,41% frente ao mês de junho de 2020.
O valor negociado para o produto foi de US$ 727,018 milhões no acumulado do mês de junho deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de junho do ano anterior foi de US$ 653.033 milhões. A média diária ficou em US$ 34,619 milhões e registrou uma valorização de 11,33%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 31,096 milhões.