Os dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/MDIC apontam que entre janeiro e julho de 2025 o Brasil exportou pouco mais de 5,682 milhões de toneladas de carnes, quase 4,5% a mais que nos mesmos sete meses de 2024.
E como todas elas obtiveram melhor preço que no ano passado – desde um mínimo de 3,28% (carne de frango) até um máximo de 15,24% (bovina in natura), a receita gerada aumentou 18% e superou US$16,726 bilhões.
Nesse contexto, apenas a carne de frango apresentou redução de volume – no total, 2,33% a menos. Mas como obteve melhores preços, sua receita cambial aumentou perto de 1%, neutralizando a queda de 6% enfrentada pelo produto in natura.
Felizmente, os resultados sofríveis do frango foram superados com o bom desempenho das carnes bovina e suína. O volume desta aumentou perto de 14,5%, sendo acompanhado por um incremento de mais de 11% no preço médio, o que redundou em um aumento de mais de 27% na receita cambial.
Mas o melhor desempenho continua mesmo com a carne bovina: cerca de 13,5% e 14,5% de aumento no volume e no preço médio, respectivamente. O resultado vem sendo uma receita – US$8,863 bilhões – quase 30% maior que a de um ano atrás e que supera em mais de 18% as receitas somadas das carnes suína e de frango.