“Os frigoríficos de maior porte ainda dispõem de contratos a termo e da utilização de confinamentos próprios, mantendo uma posição ainda mais confortável”, reforça analista da Safras & Mercado
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos nesta quarta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de pressão no curto prazo, em linha com a posição de conforto das escalas de abate durante a semana, que atendem entre cinco e sete dias úteis em média. “Os frigoríficos de maior porte ainda dispõem de contratos a termo e da utilização de confinamentos próprios, mantendo uma posição ainda mais confortável”, disse Iglesias.
A dinâmica de mercado sugere por um mês de setembro de manutenção do bom ritmo de negociações. Já para o último trimestre, haverá espaço para retomada do movimento de alta, onsiderando o aquecimento da demanda doméstica, somado ao bom desempenho das exportações. “Do ponto de vista da oferta a dinâmica pouco mudou. A oferta eguirá restrita daqui até o final do ano”, assinalou o analista.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 313 na modalidade à prazo, ante R$ 314 na terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, estável. Em Dourados (MS), a arroba
foi indicada em R$ 313, ante R$ 316. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 304 a R$ 305, contra R$ 307 a R$ 308. Em Uberaba (MG), preços a R$ 313 a arroba, contra R$ 313.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reajustes até o período de virada de mês. “Para a primeira quinzena de setembro haverá maior espaço para reajustes, em linha com a entrada dos salários na economia, otivando a reposição entre atacado e varejo. A carne de frango ainda conta com a predileção do consumidor médio, essa dinâmica será rotineira no restante do ano”, disse Iglesias.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,90 por quilo. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 16,90 por quilo.